domingo, 21 de fevereiro de 2016

Lava Jato prevê já para este ano prisão de condenados

Lava Jato prevê já para este ano prisão de condenados

Mudança pode ocorrer após decisão do STF de prender condenados em segunda instância
Um primeiro pacote de processos julgados pelo juiz Sérgio Moro está em grau de recurso no TRF-4Fabio Rodrigues Pozzebom/09.09.2015Agência Brasil
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de alterar a jurisprudência e permitir que a execução penal seja cumprida após decisão judicial de segunda instância deve levar à prisão condenados na Operação Lava Jato ainda neste ano, segundo previsão dos investigadores.
A força-tarefa da Operação Lava Jato considera que as provas reunidas nos processos de réus condenados pelo juiz federal Sérgio Moro, que terão recursos julgados em segundo grau ainda neste ano, permitem que o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região mande prender empresários, executivos e políticos.
"Acho que argumentos de sobra existirão para possibilitar a prisão dessas pessoas que não estão ainda detidas na Lava Jato, agora com base numa decisão definitiva de execução penal. Que, no meu ver, é muito mais gravoso do que a prisão preventiva", afirmou ao Estadão o procurador da República Diogo Castor de Mattos, da força-tarefa da Lava Jato
Um primeiro pacote de processos julgados pelo juiz Sérgio Moro está em grau de recurso no TRF-4 e pode ser julgado ainda neste ano. Ao menos 17 condenados estão nesse grupo. Entre eles, estão alvos das ações penais da 7ª fase da Lava Jato, deflagrada em novembro de 2014, que condenou empreiteiros da OAS, Camargo Corrêa, Engevix, entre outras.
Para as maiores bancas criminalistas do País, a decisão do STF foi um revés na estratégia de enxergar nas cortes superiores ambiente mais profícuo para o sucesso de recursos em prol de seus clientes. Mais de 800 pedidos foram apresentados nas cortes de 2.º e 3.º graus, desde o início da Operação Lava Jato, em março de 2014, até o mês passado. Desses, menos de 4% foram providos.
O criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que defende um dos executivos ligado à Camargo Corrêa, considera "uma coisa muito hipotética". "O Supremo não legisla, ele apenas decide num caso concreto, num caso específico. Quem faz lei no País é o Congresso. Portanto, a decisão (do Supremo) não vincula os tribunais", disse.
A expectativa dos procuradores e dos delegados da Lava Jato é que, a partir da revisão de entendimento sobre a execução da pena pelo STF, as defesas de empreiteiros e políticos condenados passem a focar mais no mérito das acusações.

Investimentos estrangeiros no México cresceram 25,8 por cento em 2015

Investimentos estrangeiros no México cresceram 25,8 por cento em 2015

CIDADE DO MÉXICO, 21 Fev (Reuters) - Os investimentos estrangeiros diretos no México em 2015 alcançaram 28,4 bilhões de dólares, 25,8 por cento a mais do que no ano anterior, empurrados por duas grandes operações nos setores de telecomunicações e industrial, informou neste domingo o Ministério de Economia do país.
Uma das operações foi a aquisição das ações das empresas de telecomunicações Iusacell e Unefon pela americana At&T, ocorrida no primeiro trimestre, por mais de 2 bilhões de dólares, informou o ministério. A empresa americana comprou o pequeno operador de telefonia móvel Iusacelll, que tem aproximadamente oito milhões de clientes, e os ativos no México da Nextel, da americana NII Holdings.
A outra operação foi a venda da divisão de embalagens de vidro para bebidas e alimentos da Vitro para a americana Owens-Illinois por 2,15 bilhões de dólares. O negócio incluiu cinco fábricas de embalagens no México, uma na Bolívia e a distribuição desses produtos nos Estados Unidos. A Vitro informou no início deste setembro sobre o sucesso da venda.
Medido pelos países de origem, os investimentos diretos vieram, em sua maioria - 53,1 por cento -, dos Estados Unidos, seguidos por Espanha, com 9,6 por cento e Japão, com 4,7 por cento. As manufaturas captaram a maior parte dos investimentos, cerca de 50 por cento, seguidas dos serviços financeiros, com 10 por cento.
O governo mexicano tem a expectativa que os investimentos estrangeiros diretos alcancem 30 bilhões de dólares em 2016.
(Por Adriana Barrera)

Prefeito de Londres adere à campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia

Prefeito de Londres adere à campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia

Boris Johnson diz que bloco está 'erodindo a soberania britânica' e fica em lado oposto ao do premiê, David Cameron, que defende a pBoris Johnson, prefeito de Londres (Foto: REUTERS/Peter Nicholls)ermanência; plebiscito será em 23 de junho.

Um dos políticos mais carismáticos do Reino Unido, o prefeito de Londres, Boris Johnson, anunciou neste domingo que fará campanha pela saída do país da União Europeia, uma questão que será colocada para a população no plebiscito marcado para 23 de junho.
Ele defendeu que fazer parte do bloco está erodindo a soberania britânica e que o acordo para reformas nas regras do grupo, feito pelo primeiro-ministro, David Cameron, não trará as mudanças fundamentais que são necessárias.
Isso coloca Johnson e Cameron em lados opostos da disputa - tanto nacionalmente quanto no próprio partido, pois ambos são conservadores. Cameron pede aos cidadãos que votem pela permanência em uma UE "reformada" e afirma que deixá-la seria um "salto no escuro".
O anúncio de Johnson veio após haver uma grande especulação sobre qual seria sua posição na consulta popular.
'Assumir o controle'
Cercado por jornalistas no lado de fora de sua residência, no norte de Londres, Johnson disse que a UE é um "projeto político" que "corre um perigo real de sair do controle democraticamente".
Ele disse que a soberania - o poder do Reino Unido de governar a si mesmo - estava sendo "intensamente erodida" pelas instituições do bloco, com "muito ativismo jurídico" e leis sendo produzidas por ele.
Johnson parabenizou Cameron pelo acordo negociado com líderes europeus para mudar a relação britânica com a UE, dizendo que o premiê havia se saído "fantasticamente bem" em um curto período de tempo.
"Mas não acho que alguém pode afirmar de forma realista que isso é uma reforma fundamental da UE ou do relacionamento do Reino Unido com a UE", disse. "A meu ver... temos a chance de fazer alguma coisa. Eu tenho a chance de fazer alguma coisa."
O político acrescentou desejar que esta relação seja mais de "comércio e cooperação": "Quero um acordo melhor para as pessoas desse país, economizar seu dinheiro e assumir o controle de volta".
Ambições políticas
O prefeito de Londres é visto como um candidato em potencial para disputar a liderança do Partido Conservador, atualmente ocupada por Cameron.
Ele negou que sua decisão tenha a ver com suas ambições políticas, destacando tê-la tomado após pensar profunda e seriamente sobre o assunto, porque a última coisa que desejava era desafiar Cameron.
Johnson disse que apoiará a campanha Vote Leave, um dos dois grupos que buscam ser reconhecidos como a campanha oficial pela saída do bloco, mas descartou participar de debates na TV contra membros de seu partido.
Ao falar à BBC antes da decisão ser anunciada, Cameron fez um último apelo a Johnson para que ele apoiasse a campanha pela permanência na UE, dizendo que se ele se importa com " ser capaz de fazer coisas" no mundo, integrar UE é fundamental.
E afirmou que "andar de braços dados" com Nigel Farage e George Galloway, integrantes do movimento Grassroots Out, que também busca ser a campanha oficial pela saída da UE, era "dar um passo no escuro e na direção errada para nosso país".
Cameron defendeu que o Reino Unido é "melhor, mais seguro e mais forte" como parte do grupo e que deixar um bloco com 28 membros pode dar a "ilusão de soberania", mas, na verdade, enfraqueceria o poder e a influência britânicos.
Carisma
No entanto, o argumento não foi suficiente para convencer Johnson, que se junta a outros seis ministros do gabinete do governo que apóiam a saída.
Entre eles, estão os secretários de Trabalho e Pensões, Iain Duncan, e de Justiça, Michael Gove. Zac Goldsmith, que espera ser o sucessor de Johnson, também anunciou ser contra a permanência.
Alguns apoiadores da campanha pela saída haviam dito que esperavam que Johnson se tornasse a principal figura dela, por ser capaz de atingir grandes grupos de eleitores de uma forma que muitos outros políticos não conseguem.
Johnson é um dos políticos mais carismáticos do Reino Unido e seu apoio de fato dá a imagem que a campanha pela saída ainda não tinha, diz o editor de política interino da BBC News, James Landale.
Pesquisas indicam que sua voz será ouvida por muitos ao decidirem. "Ele está testando seu apelo em escala nacional em uma disputa de importância histórica. E isso importa, porque Johnson pode ser primeiro-ministro algum dia", afirma Landale.
Ao apoiar a campanha pela saída, Johnson conquistará o apoio de muitos conservadores, que escolherão o sucessor de Cameron. Johnson negou ter planejado desta forma.
"Mas muitos membros do partido - em ambos os lados da disputa - desconfiam de seus motivos e suspeitam que ele esteja agindo mais em interesse próprio do que em nome do país", diz Landale.

Com a tradicional camisa florida das férias, Silvio Santos posa com fã nos Estados Unidos

Com a tradicional camisa florida das férias, 

Silvio Santos posa com fã nos Estados Unidos

Se ao longo do ano Silvio Santos não dispensa o terno e a gravata para apresentar o seu programa, durante as férias ele também tem um figurino tradicional: as camisas com estampas de flores. E esse ano, claro, não foi diferente. Curtindo os dias de descanso na Flórida, nos Estados Unidos, o apresentador posou com um fã brasileiro e mostrou seu uniforme do verão.

Os looks descontraídos já foram motivo de gozação até da filha caçula do apresentador, Patrícia Abravanel. Ano passado, ela publicou em seu perfil no Instagram, uma foto mostrando o modelito completo do pai, que era, digamos, diferente. “Socorro! Para completar o ‘look’ tradicional de férias do meu pai, (camisa florida com shorts xadrez), olha as meias que a Rebeca deu! #ninguémmerece #curtindoasferias #naotánemaí”, escreveu ela.